Vamos supor que The Tomb Within seja o novo álbum do Autopsy, pois na verdade, é apenas um EP, com 5 músicas e 20 minutos de duração. O grupo não produz músicas novas desde 1995. Em 2010 eles decidiram soltar algumas canções novas, presentes neste EP, depois de terem se reestruturado. O grupo não está em sua melhor forma; o vocal está fraco, e o instrumental um pouco previsível, digamos. A parte instrumental tem até umas levadas legais, riffs arrastados, bem à moda Autopsy, porém o vocal deu uma caída boa na qualidade.
Faixa 1 – The Tomb Within – A música começa com uma introdução que lembra muito o álbum Butchered At Birth do Cannibal Corpse, na faixa Meat Hook Sodomy. O vocal começa de forma violenta, dando sinal de vida à canção. A música é agitada e pesada. No geral, uma boa faixa.
Faixa 2 – My Corpse Shall Rise – Essa canção começa com um andamento mais lento, e bem arrastado, que chega a lembrar a época do Severed Survivor. Solos de guitarra dão um ar mais sombrio à canção.
Faixa 3 – Seven Skulls – Esta faixa começa com um pequeno Lick, daqueles que se aprendem nas primeiras aulas de guitarra. A música não é boa, não consegue constituir uma melodia muito sólida, e se mostra um pouco confusa, principalmente quando entram as linhas de vocal.
Faixa 4 – Human Genocide – Aqui se encontra uma música mais direta; não é grande coisa, mas possui um bom solo de guitarra.
Faixa 5 – Mutant Village – Esta é uma boa forma de se encerrar o álbum. Uma música pesada, concisa e arrastada. Possui uma atmosfera bem sombria, e até mesmo a linha de vocal consegue algumas variações que dão uma identidade legal à música. Sem sombra de dúvida é o destaque do álbum.
A produção não é lá essas coisas. Por sorte, o álbum tem cinco faixas, pois se houvesse mais que isso, o disco iria cair na mesmisse. Obviamente que fãs do Autopsy irão querer algo que não fuja muito das raízes, no entanto, melhorar a produção não seria nenhum pecado. Espero que de fato, este seja apenas um “aquecimento” para um álbum de verdade.
Nota: 6,0
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